sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Soneto da Futilidade

Bruno de Castro Lima Sichieri

Tem carro, casa, grana e ainda reclama.
Diz situações repletas de má fama.
Faz drama. Afinal, grife é deslumbrante;
Tem corte de cabelo que é ultrajante...

Expresso a frustração, por essa trama,
Do desperdício que nos leva à lama,
Desse egoísmo que nos faz distante
Nessa futilidade massacrante.

Com muito papelão em seu carrinho
O menino caminha a Teodoro
Sampaio aos seus catorze anos de idade.

Então, pense bastante sobre o vinho
Cabernet, tinto e seco (que eu adoro)
Mas que não muda a triste realidade.

0 comentários:

Postar um comentário

Os olhos do poeta © 2008. Design by :Yanku Templates Sponsored by: Tutorial87 Commentcute