terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Clara, é a luz dos olhos do poeta

Bruno de Castro Lima Sichieri

Nasce um soneto após dois anos sem
Escrever essas coisas sobre amor;
Com muita angústia procurava alguém
Que lhe trouxesse à tona este fervor

Para sonhar... E que pudesse além!
De repente ele vê, com esplendor,
Toda a magia e inspiração que vêm
Da claridade que o envolve em cor:

Os olhos do poeta clareados
Pela Clara poesia na obra-prima
Do Céu! Declama os versos inspirados

Já que esta luz, Clarinha, reanima
Paixões e sentimentos apagados
Daquele que nem mais fazia rima!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Soneto do Amor como o Vento

Bruno de Castro Lima Sichieri

Capítulo I

Coração tão confuso e tão inquieto
Movido à eternidade em sentimento.
É todo inesperado como o vento
Que vem intenso ou muito bem discreto...

Este vento me faz um ser completo
Vivendo de emoções todo momento.
De incertezas, então, eu nem comento
Pois delas com certeza estou repleto.

Tento me equilibrar nas ventanias
Mas me entrego ao amor que vem profundo
Sem saber se vem firme ou passageiro.

E vou avaliar nas calmarias...
Pensar na vida e refletir o mundo
Neste inconstante ciclo aventureiro.

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Capítulo II

Há nuvens que anunciam com ternura
O turbilhão do tempo logo adiante...
E a ventania surge em um instante
Com o exaspero que a paixão procura!

Recomponho-me forte na estrutura
Enquanto tudo encobre o meu mirante...
Percebo o sentimento vir radiante
Em soneto de amor como aventura!

Respiro e jogo-me de novo ao léu
Após a calmaria que passou...
Yemanjá que me ajude, por favor...

Soletrando meus versos de cordel
Seguirei novos rumos do que sou
Aflito e naufragado pelo amor.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Soneto do Carnaval na Bahia

Bruno de Castro Lima Sichieri

É Carnaval! Que agito em Salvador...
Na paz e amor, axé, dança e calor!
Passa a "pipoca", e fica o sentimento:
Bahia não me sai do pensamento!

Escrevo até um soneto solto ao vento.
Nem dá pra demonstrar tudo que tento!
Nem liberando essa energia e dor
Do desconforto ao ver o Sol se pôr,

Da minha lágrima a molhar o chão
Do meu Brasil nesse nordeste lindo!
Na tentativa a descrever "paixão",

O som do Pelourinho já vem vindo -
E essa alegria invade o coração:
Só no gingado eu fico assim sorrindo!
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