Bruno de Castro Lima Sichieri
Tem carro, casa, grana e ainda reclama.
Diz situações repletas de má fama.
Faz drama. Afinal, grife é deslumbrante;
Tem corte de cabelo que é ultrajante...
Expresso a frustração, por essa trama,
Do desperdício que nos leva à lama,
Desse egoísmo que nos faz distante
Nessa futilidade massacrante.
Com muito papelão em seu carrinho
O menino caminha a Teodoro
Sampaio aos seus catorze anos de idade.
Então, pense bastante sobre o vinho
Cabernet, tinto e seco (que eu adoro)
Mas que não muda a triste realidade.
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- Soneto da Futilidade
- Amigos, e a Vida Como Uma Queda D'água
- Carina
- Soneto da Musa Inspiradora
- Tristeza Descontrolada
- Não vivo sem o sorriso da Adri
- Soneto do Amor como um Delírio
- Soneto do Amor como um Vulcão
- Puro amor
- Soneto do Amor como um Rio
- Os versos que te fiz
- Soneto do Amor à Primeira Vista
- Despertar
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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Amigos, e a Vida Como Uma Queda D'água
Bruno de Castro Lima Sichieri
Algumas pessoas gostam de crescer ao meu redor, como as árvores, aproveitando das chuvas, da umidade, da água limpa, e contribuindo com suas belezas particulares. Vivem comigo uma relação saudável, onde todas têm ou já tiveram algum papel importante nessa trajetória.
Outras pessoas costumam vir como FOGO, queimam e destroem, mas essas pessoas desaparecem quando chegam em mim.
Muitas pessoas preferem vir como nuvens, preferem ficar por cima de mim... São as causas das tempestades, de conflitos, relâmpagos, trovões, raios, mas no final só me deixam mais forte.
Há nuvens como meus pais, que chovem na minha nascente e me proporcionam força para toda a jornada da vida!
Outras pessoas gostam de aproveitar da minha energia, tentam construir barreiras e se aproveitar da minha força. Algumas situações foram inevitáveis...
Vivo o desafio de mudar, de buscar um equilíbrio que seja sustentável nessa relação.
E há pessoas que gostam de viver em mim como os peixes, gostam de me conhecer. Essas participam de minha vida de verdade, com muito esforço e determinação, até encontrarem um lugar sereno. Esses são os meus heróis.
Algumas pessoas gostam de crescer ao meu redor, como as árvores, aproveitando das chuvas, da umidade, da água limpa, e contribuindo com suas belezas particulares. Vivem comigo uma relação saudável, onde todas têm ou já tiveram algum papel importante nessa trajetória.
Outras pessoas costumam vir como FOGO, queimam e destroem, mas essas pessoas desaparecem quando chegam em mim.
Muitas pessoas preferem vir como nuvens, preferem ficar por cima de mim... São as causas das tempestades, de conflitos, relâmpagos, trovões, raios, mas no final só me deixam mais forte.
Há nuvens como meus pais, que chovem na minha nascente e me proporcionam força para toda a jornada da vida!
Outras pessoas gostam de aproveitar da minha energia, tentam construir barreiras e se aproveitar da minha força. Algumas situações foram inevitáveis...
Vivo o desafio de mudar, de buscar um equilíbrio que seja sustentável nessa relação.
E há pessoas que gostam de viver em mim como os peixes, gostam de me conhecer. Essas participam de minha vida de verdade, com muito esforço e determinação, até encontrarem um lugar sereno. Esses são os meus heróis.
sábado, 12 de dezembro de 2009
Carina
Bruno de Castro Lima Sichieri
Com todo esse sorriso ela é capaz
De transformar o inferno, como a dor!
E justamente assim Carina faz
Pois nos excede de esperança e amor.
A compaixão com seu carinho traz...
Na timidez, namora esse pendor
(Muita maldade em breve se desfaz
E nosso mundo vira de outra cor).
Ela é um anjinho - veio lá do Céu -
E não merece aqui se magoar...
Quem a conhece, saiba ser fiel
De sua amizade nunca se queixar.
Ela é tão linda! Olhos cor de mel...
Adoça a vida apenas com o olhar.
Com todo esse sorriso ela é capaz
De transformar o inferno, como a dor!
E justamente assim Carina faz
Pois nos excede de esperança e amor.
A compaixão com seu carinho traz...
Na timidez, namora esse pendor
(Muita maldade em breve se desfaz
E nosso mundo vira de outra cor).
Ela é um anjinho - veio lá do Céu -
E não merece aqui se magoar...
Quem a conhece, saiba ser fiel
De sua amizade nunca se queixar.
Ela é tão linda! Olhos cor de mel...
Adoça a vida apenas com o olhar.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Soneto da Musa Inspiradora
Bruno de Castro Lima Sichieri
Faltam-me as frases fortes com sabor
Do amor, da flor, dos lábios desatentos.
Faltam-me os beijos cegos de calor
Desabusados, loucos, lindos, lentos...
Sinto a paixão, e doem os teus tormentos,
Faz-me vassalo, escravo, devedor...
Faltam-me abraços, sonhos mais alentos,
Frases de um verdadeiro Trovador.
Inatingível Musa Inspiradora,
Tu foste mágoa lira, antigamente
Dos imortais, e minha nunca fôra...
Só tu, meu anjo, sigo eternamente.
Agora és minha, oh virgem predadora,
Presente em versos, alma, corpo e mente!
Faltam-me as frases fortes com sabor
Do amor, da flor, dos lábios desatentos.
Faltam-me os beijos cegos de calor
Desabusados, loucos, lindos, lentos...
Sinto a paixão, e doem os teus tormentos,
Faz-me vassalo, escravo, devedor...
Faltam-me abraços, sonhos mais alentos,
Frases de um verdadeiro Trovador.
Inatingível Musa Inspiradora,
Tu foste mágoa lira, antigamente
Dos imortais, e minha nunca fôra...
Só tu, meu anjo, sigo eternamente.
Agora és minha, oh virgem predadora,
Presente em versos, alma, corpo e mente!
Tristeza Descontrolada
Bruno de Castro Lima Sichieri
Hoje a tristeza meu pensar invade...
Desequilibra, chega e me destrói,
Deixa-me às traças. Vem sem piedade,
Passa dentro de mim e então corrói
Meu coração que ferozmente dói
E não reage! Sem felicidade
Prefere a morte ao perpassar da idade.
Um sofrimento de paixão que mói!
O que acontece nessa vida ingrata?
Traz o pavor, angústia, solidão
E desse insano beijo só me afasta...
Ah, seus abraços, quando eles virão?
Se não vierem, como dizer basta
Se já descontrolou essa invasão?
Hoje a tristeza meu pensar invade...
Desequilibra, chega e me destrói,
Deixa-me às traças. Vem sem piedade,
Passa dentro de mim e então corrói
Meu coração que ferozmente dói
E não reage! Sem felicidade
Prefere a morte ao perpassar da idade.
Um sofrimento de paixão que mói!
O que acontece nessa vida ingrata?
Traz o pavor, angústia, solidão
E desse insano beijo só me afasta...
Ah, seus abraços, quando eles virão?
Se não vierem, como dizer basta
Se já descontrolou essa invasão?
Não vivo sem o sorriso da Adri
Bruno de Castro Lima Sichieri
- Uma homenagem à comunidade criada para minha amiga Adri no Orkut -
Dessa vez, não precisa erudição
Naquilo que pretendo descrever;
Só palavras que vêm do coração
A entusiasmar aquele que for ler:
Sem o sorriso dela eu sei que não
Há possibilidade de viver...
Simples assim, mas sem explicação
Por ser toda especial. É ver pra crer
Pois tá rolando até comunidade
Em sites da internet. Tenho dito
Que essa menina aqui na humanidade
Traz alegria, amor e muito agito!
Ela irradia, com simplicidade,
A certeza de um mundo mais bonito.
- Uma homenagem à comunidade criada para minha amiga Adri no Orkut -
Dessa vez, não precisa erudição
Naquilo que pretendo descrever;
Só palavras que vêm do coração
A entusiasmar aquele que for ler:
Sem o sorriso dela eu sei que não
Há possibilidade de viver...
Simples assim, mas sem explicação
Por ser toda especial. É ver pra crer
Pois tá rolando até comunidade
Em sites da internet. Tenho dito
Que essa menina aqui na humanidade
Traz alegria, amor e muito agito!
Ela irradia, com simplicidade,
A certeza de um mundo mais bonito.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Soneto do Amor como um Delírio
Bruno de Castro Lima Sichieri
No meu copo, a cerveja esplendorosa,
Saboreiam meus olhos tal textura.
Fermenta o meu desejo, a gostosura:
Beijar os lábios virgens da formosa!
Reflete na minha’ alma oh poderosa
Esta auréola que forma assim tão pura,
Loura linda que pronto me tortura.
Idolatro a poesia da espumosa...
Encosto no teu corpo já molhado
E borbulha o prazer da Juventude!
Entrego-me ao delírio planturoso
E então, sinto-me Zéfiro, evocado
Para ter toda linda plenitude
No calor do verão mais prazeroso!
No meu copo, a cerveja esplendorosa,
Saboreiam meus olhos tal textura.
Fermenta o meu desejo, a gostosura:
Beijar os lábios virgens da formosa!
Reflete na minha’ alma oh poderosa
Esta auréola que forma assim tão pura,
Loura linda que pronto me tortura.
Idolatro a poesia da espumosa...
Encosto no teu corpo já molhado
E borbulha o prazer da Juventude!
Entrego-me ao delírio planturoso
E então, sinto-me Zéfiro, evocado
Para ter toda linda plenitude
No calor do verão mais prazeroso!
Soneto do Amor como um Vulcão
Bruno de Castro Lima Sichieri
Tudo aquele olhar lindo iluminava
E o medo de tentar aconteceu.
Incapaz à paixão que prosperava
Meu coração nas trevas se escondeu...
Vive essa vida intensamente! Cava,
Encontra lá no fundo o sonho teu.
Busca coragem, joga-te na lava
Do amor que aqueceu; quem nunca sofreu?
E morre nesse inferno, por favor,
Que pelo menos isso será justo,
Ou amargura a perda do calor
Deste vulcão que explode aqui sem custo!
Vai, cava inda mais fundo que o amor
Se tornará mil vezes mais robusto.
Tudo aquele olhar lindo iluminava
E o medo de tentar aconteceu.
Incapaz à paixão que prosperava
Meu coração nas trevas se escondeu...
Vive essa vida intensamente! Cava,
Encontra lá no fundo o sonho teu.
Busca coragem, joga-te na lava
Do amor que aqueceu; quem nunca sofreu?
E morre nesse inferno, por favor,
Que pelo menos isso será justo,
Ou amargura a perda do calor
Deste vulcão que explode aqui sem custo!
Vai, cava inda mais fundo que o amor
Se tornará mil vezes mais robusto.
Puro amor
Bruno de Castro Lima Sichieri
Menina... Puro amor, abraça e deita
Aos braços deste louco que te ama!
Beija a boca da vida que te chama
Que teme, sofre, sonha! Vai, deleita,
És sábia e corajosa, agora aceita
Um coração sincero que esparrama
Lágrimas de dor! Penso sobre a cama:
Como é que Deus te fez assim perfeita?
Seja aparência, essência... Caprichou!
Encara os fatos, fica aqui comigo,
Afinal, sou um poeta pós-moderno
Posso amar-te em um mundo que gravou
Muitas canções de amor! Eu não intrigo
Minha Flor, morro ao som do que é Eterno.
Menina... Puro amor, abraça e deita
Aos braços deste louco que te ama!
Beija a boca da vida que te chama
Que teme, sofre, sonha! Vai, deleita,
És sábia e corajosa, agora aceita
Um coração sincero que esparrama
Lágrimas de dor! Penso sobre a cama:
Como é que Deus te fez assim perfeita?
Seja aparência, essência... Caprichou!
Encara os fatos, fica aqui comigo,
Afinal, sou um poeta pós-moderno
Posso amar-te em um mundo que gravou
Muitas canções de amor! Eu não intrigo
Minha Flor, morro ao som do que é Eterno.
Soneto do Amor como um Rio
Vinicius de Moraes
Este infinito amor de um ano faz
Que é maior que o tempo e do que tudo
Este amor que é real, e que, contudo
Eu já não cria que existisse mais.
Este amor que surgiu insuspeitado
E que dentro do drama fez-se em paz
Este amor que é o túmulo onde jaz
Meu corpo para sempre sepultado.
Este amor meu é como um rio; um rio
Noturno, interminável e tardio
A deslizar macio pelo ermo
E que em seu curso sideral me leva
Iluminado de paixão na treva
Para o espaço sem fim de um mar sem termo.
Este infinito amor de um ano faz
Que é maior que o tempo e do que tudo
Este amor que é real, e que, contudo
Eu já não cria que existisse mais.
Este amor que surgiu insuspeitado
E que dentro do drama fez-se em paz
Este amor que é o túmulo onde jaz
Meu corpo para sempre sepultado.
Este amor meu é como um rio; um rio
Noturno, interminável e tardio
A deslizar macio pelo ermo
E que em seu curso sideral me leva
Iluminado de paixão na treva
Para o espaço sem fim de um mar sem termo.
Os versos que te fiz
Florbela Espanca
Que a minha boca tem pra te dizer!
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.
Têm dolência de veludos caros,
São como sedas pálidas a arder...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer!
Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda...
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz!
Amo-te tanto! E nunca te beijei...
E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz!
Soneto do Amor à Primeira Vista
Bruno de Castro Lima Sichieri
Naquela noite (que também foi sua)
Nem as estrelas, nem a luz da Lua
Desconcertaram mais que o seu olhar...
Deixou-me em sentimentos a cantar
Toda a poesia que em você flutua
Como se o céu morasse aqui na rua!
Essa magia solta pelo ar
Fez que eu pudesse então me aventurar:
Foi tanta luz e paz nessa empreitada
Que derreteu o poeta, Coração!
Entregue-se aos meus braços, minha amada
Afaste para longe a solidão...
Mostre-se companheira e namorada
E torne por completa essa paixão.
Naquela noite (que também foi sua)
Nem as estrelas, nem a luz da Lua
Desconcertaram mais que o seu olhar...
Deixou-me em sentimentos a cantar
Toda a poesia que em você flutua
Como se o céu morasse aqui na rua!
Essa magia solta pelo ar
Fez que eu pudesse então me aventurar:
Foi tanta luz e paz nessa empreitada
Que derreteu o poeta, Coração!
Entregue-se aos meus braços, minha amada
Afaste para longe a solidão...
Mostre-se companheira e namorada
E torne por completa essa paixão.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Despertar
Bruno de Castro Lima Sichieri
- Depois de ler o livro "Quem mexeu no meu queijo" -
Vida Acadêmica é meu queijo novo
E a faculdade o labirinto escuro
Onde perdido estranhamente movo
Entre os buracos desse denso muro!
Aos poucos, liderando nosso povo;
Aos poucos, construindo meu futuro;
Aos poucos, sei que trilhos eu removo;
Aos poucos, novos rumos eu perfuro!
Na luta, batalhando por justiça
Social: nosso lema é igualdade,
O sentir da esperança, inspiração!
Cada projeto que essa luz atiça,
A militância cresce à novidade
E multiplica o Amor no coração!
Vida Acadêmica é meu queijo novo
E a faculdade o labirinto escuro
Onde perdido estranhamente movo
Entre os buracos desse denso muro!
Aos poucos, liderando nosso povo;
Aos poucos, construindo meu futuro;
Aos poucos, sei que trilhos eu removo;
Aos poucos, novos rumos eu perfuro!
Na luta, batalhando por justiça
Social: nosso lema é igualdade,
O sentir da esperança, inspiração!
Cada projeto que essa luz atiça,
A militância cresce à novidade
E multiplica o Amor no coração!
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