quinta-feira, 28 de abril de 2016

Soneto do Sorriso Inebriante

Bruno de Castro Lima Sichieri

Através de um sorriso inebriante
Cores azuis irradiaram som;
E o coração, enfim, preponderante
Transcreveu cada tom e semitom

Em uma linha de paixão picante!
Com acordes e cifras de batom
Escarlate - e olhar purificante -
Aos que cultivam dessa arte o dom.

Sinta o índigo lá no firmamento
Abraçar como a névoa o assustado,
Enfeitiçado à limpa luz do advento.

Enevoa o perfume o sentimento
De doces sensações, cristalizado,
O decolar da passarinha ao vento.

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