segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Soneto do Amor como o Vento

Bruno de Castro Lima Sichieri

Capítulo I

Coração tão confuso e tão inquieto
Movido à eternidade em sentimento.
É todo inesperado como o vento
Que vem intenso ou muito bem discreto...

Este vento me faz um ser completo
Vivendo de emoções todo momento.
De incertezas, então, eu nem comento
Pois delas com certeza estou repleto.

Tento me equilibrar nas ventanias
Mas me entrego ao amor que vem profundo
Sem saber se vem firme ou passageiro.

E vou avaliar nas calmarias...
Pensar na vida e refletir o mundo
Neste inconstante ciclo aventureiro.

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Capítulo II

Há nuvens que anunciam com ternura
O turbilhão do tempo logo adiante...
E a ventania surge em um instante
Com o exaspero que a paixão procura!

Recomponho-me forte na estrutura
Enquanto tudo encobre o meu mirante...
Percebo o sentimento vir radiante
Em soneto de amor como aventura!

Respiro e jogo-me de novo ao léu
Após a calmaria que passou...
Yemanjá que me ajude, por favor...

Soletrando meus versos de cordel
Seguirei novos rumos do que sou
Aflito e naufragado pelo amor.

4 comentários:

A.C. disse...

Eu amei *-*
É uma bela poesia =)

bjim

A.C. disse...

Muito obrigada =))

Bau disse...

Lindo e sensível. Beijos!

Anônimo disse...

Uauuu, que poema lindo!! Super profissional!! Vai ter o capítulo 3 desse?? Bjss

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